Declaração dos Teólogos Censores dos Escritos de Madre Assunta Marchetti

O que falamos, escrevemos ou dizemos, traz de modo geral, a marca de nossa identidade mais profunda. Podemos, portanto, afirmar que também acontece com as cartas que madre Assunta escreveu ao longo de seus anos. Ao le-las podemos intuir e extrair traços marcantes de sua identidade de mulher consagrada a Deus e a serviço da Igreja, da congregação, da família humana.

Os dois teólogos de São Paulo, que a seu tempo foram nomeados por Dom Evaristo Arns para analizar os escritos autografados pela Serva de  Deus, a cofundadora, depois de meticuloso estudo afirmam  in fide sacerdotum que: “nada tem encontrado neles que possa ofender a fé e os bons costumes, muito ao contrário, viram neles o testemunho – de  uma religiosa scalabriniana – de profunda dedicação à causa de Deus, à vida religiosa e aos deveres das funções que, reiteradamente lhe foram confiadas e, que ela exerceu com firmeza, zelosa dedicação e profunda humildade”.[1]

Esta declaração deixa-nos alegres e agradecidas a Deus, mas leva-nos, também, a reverenciar nossa venerável madre Assunta, estimula-nos a seguir seu exemplo e convoca-nos a interceder para que ela nos obtenha de Deus, o dom da dedicação gratuita e amorosa a ele, à vida consagrada e aos deveres que a missão que nos incumbe.

Tudo isto para que não se perca nenhum daqueles e daquelas que Deus nos confiou em nossa caminhada de missionárias scalabrinianas, isto é, para que sejam salvos, particularmente,  os filhos e filhas de Deus em mobilidade.

Ir. Leocádia Mezzomo
Postuladora da Causa de Beatificação

[1] São Paulo, 12 de novembro de 1986. Mons. Benedito M. Calanzas; Antonio de Oliveira Godinho.

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